quinta-feira, 5 de setembro de 2013

SONETO 2

Num fértil campo de soberbo Douro,
Dormindo sobre a relva, descansava,
Quando vi que a Fortuna me mostrava
Com alegre semblante o seu tesouro.

De uma parte, um montão de prata e ouro
Com pedras de valor o chão curvava;
Aqui um cetro, ali um trono estava,
Pendiam coroas mil de grama e louro.

- Acabou – diz-me então – a desventura:
De quantos bens te exponho qual te agrada,
Pois benigna os concedo, vai, procura.

Escolhi, acordei, e não vi nada:
Comigo assentei logo que a ventura
Nunca chega a passar de ser sonhada.



No soneto o autor sonha com  riquezas e tesouros, ele descreve um campo de ouro fértil cheio de riquezas. Dirceu também demostra-se feliz com a Fortuna . No seguinte verso oferecem ouro a ele em seu sonho.
 - Acabou – diz-me então – a desventura:
De quantos bens te exponho qual te agrada,
Pois benigna os concedo, vai, procura.???????
Por fim ele escolhe, acorda e não vê nada, pois era apenas um sonho.



Características do arcadismo
  • Aurea mediocritas (mediocridade áurea ou ouro medíocre) - Durante todo o soneto ele fala sobre riquezas, Fortunas e tesouros.
  • Bucolismo:  No soneto o autor descreve campos férteis e das relvas onde se descansava.

Situação Histórica 

Na época Tomas havia sido deportado para a Africa ( Moçambique).

 Glossário 

Douro - Revestir de uma camada de ouro ou de uma substância dourada. / Dar a cor de ouro.
Ventura - Sorte (boa ou má); acaso.Sorte boa; dita.
Soberbo -Arrogante.

Juliana Araujo 
N° 19
1°C

Um comentário:

  1. Bom dia!
    Cada membro faz uma dissertação utilizando um tema da Lira 15 da 1ª parte do livro, com pelo menos 30 linhas e publica até 16/09/2013. Tenha uma boa semana.
    Professor Ivan

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